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FNE acusa Governo de números «inconsistentes» e garante «fortíssima» paralisação

A Federação Nacional da Educação (FNE) acusou hoje o Governo de apresentar números “inconsistentes” da greve geral e declara que a adesão no setor educacional está a ser “fortíssima”.

“A FNE considera que os valores da adesão à greve geral não está inferior à no ano passado, que se situou numa contagem a rondar os 83 por cento”, disse à Lusa a vice-secretária geral daquela federação, Lucinda Dâmaso, adiantando que a paralisação de hoje demonstra bem o “desagrado” dos professores às políticas do Governo.

A taxa de adesão à greve geral na Administração Pública era de apenas 3,6 por cento às 11:30 horas segundo dados divulgados pelo Governo.

A FNE afirma que os números são “bem diferentes dos apresentados pelo Governo” e acrescenta que a “contagem apresentada hoje pela DGAEP sobre os números de adesão à greve geral não têm consistência”, lê-se num comunicado de imprensa enviado à comunicação social.

“Até ao final da manhã registamos um fortíssimo nível de adesão à greve, que se traduziu em centenas de escolas encerradas e uma adesão em massa de professores, técnicos superiores, assistentes técnicos, assistentes operacionais e educadores”, reitera a FNE, referindo que essa realidade que foi testemunhada por diversas famílias que “encontraram encerradas as portas de centenas de escolas de diversos pontos do país”.

A FNE acrescenta que o “forte impacto desta greve” também se registou ao nível do Ensino Superior.

A greve geral convocada para hoje em Portugal pela CGTP e UGT, para protestar contra as medidas de austeridade decretadas pelo governo, está a “registar forte adesão”, de acordo com informações transmitidas pelas duas centrais sindicais.

Nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto, autocarros e metropolitanos estão praticamente paralisados, havendo também fortes constrangimentos nas ligações ferroviárias a nível do país.

Além das escolas, os efeitos da greve geral, a segunda conjunta convocada por CGTP e UGT, estão também a fazer-se sentir junto dos transportes, hospitais e centros de saúde, tribunais, autarquias e outras repartições do Estado, afetando ainda alguns setores privados, em especial na indústria.

CCM.

Lusa/Fim

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SPZC/FNE congratula-se com forte adesão à greve geral em Educação

SPZC/FNE saúda os trabalhadores da Educação que hoje, de forma expressiva, corresponderam com uma forte adesão à Greve Geral.

A resposta destes trabalhadores vem confirmar a justiça dos motivos que levaram ao encerramento de centenas de escolas em todo o país.

Os trabalhadores manifestaram assim de forma inequívoca a insatisfação face à exagerada e injusta dimensão dos sacrifícios que lhes estão a ser pedidos.

Numa análise global o SPZC/FNE está em condições de avançar que, perante os primeiros dados recolhidos até ao final da manhã, os níveis de adesão situam-se muito próximos dos alcançados em 2010.

Destacamos ainda uma expressão muito significativa de adesão no Ensino Superior, revelando desta forma o grau de insatisfação latente neste nível de ensino. O SPZC/FNE considera que a partir desta viva expressão de contestação se exige uma diferente atitude do Governo em sede de negociação e concertação e que se traduza em compromissos para o futuro.

24 novembro 2011

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FNE/SPZC rejeita prova de acesso à carreira de professor.

João Dias da Silva, em declarações à Antena 1, rejeita a proposta do Ministro da Educação de implementação da prova de acesso à carreira de docente.

O ministro da Educação anunciou no Parlamento que será introduzida já no próximo ano uma prova de acesso à carreira docente, uma matéria que a FNE/SPZC sempre contestou porque considera que essa avaliação deve ser feita durante o período de formação dos docentes. Esta prova foi introduzida no Estatuto da Carreira Docente de 2007 e teve sempre a oposição da FNE/SPZC.

Também queremos os melhores professores a ensinar e por isso o secretário – geral da FNE, João Dias da Silva, defendeu que a avaliação sobre o perfil deve acontecer durante a formação superior destes profissionais.

Excerto da declaração do secretário-geral da FNE à Antena 1 sobre o anuncio feito ontem, pelo ministro Nuno Crato, de criar uma prova de acesso à carreira de professor.

http://www.fne.pt/content/item/show/id/4997

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