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Resolução do Conselho Geral da FNE

CG da FNE aprova por unanimidade resolução contra a prova de avaliação de conhecimentos e capacidades

FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Conselho Geral

 

O Conselho Geral da FNE, reunido em Évora no dia 16 de novembro de 2013, delibera:

 

CONTRA A PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES

O MEC continua a insistir na imposição de uma prova de conhecimentos e capacidades a ser realizada por todos os candidatos aos próximos concursos de docentes, independentemente do tempo de serviço que já tenham realizado no sistema educativo.

A FNE não desiste de demonstrar que uma tal prova não só não contribui para melhorar o sistema educativo, como constitui uma efetiva demonstração de falta de confiança em milhares de profissionais que há muitos anos têm garantido o funcionamento do sistema educativo, nas mais diversas formas da sua concretização, como constitui uma falta de consideração pelo trabalho realizado pelas instituições de ensino superior de formação de professores, tuteladas e reguladas pelo próprio Ministério da Educação e Ciência.

A verdade é que o MEC quer impor que a prova seja realizada por todos os docentes que ainda não pertencem aos quadros das escolas estatais.

Incluem-se aqui milhares de professores que têm trabalhado nas escolas públicas, com dedicação, e sempre avaliados positivamente, distribuídos da seguinte forma:

Número
aproximado de Professores

Tempo de serviço

acumulado

 

20

mais de 30 anos

Deste modo, e neste grupo de docentes com mais de 10 anos de serviço, contados em 31 de agosto de 2012, estão mais de 11000 docentes, de umtotal de cerca de 43000

600

entre 20 e 30 anos

2000

entre os 15 e os 20 anos

9000

entre 10 e 14 anos

28000

entre 3 e 10 anos

 

4000

menos de 3 anos de serviço

 

 

A que se poderão acrescentar os docentes do ensino particular e cooperativo que, por qualquer razão de ordem pessoal, entendam admitir vir a concorrer a uma vaga do setor público. Para o poderem vir a fazer, têm também de se sujeitar a esta prova.

A FNE continua a defender que esta prova deve ser abolida, porque não é com ela que os candi