:: FNE vai ser ouvida na preparação do próximo ano letivo
FNE vai ser ouvida na preparação do próximo ano letivoNo âmbito da preparação do próximo ano letivo 2015-2016, a FNE desloca-se ao Ministério da Educação e Ciência na próxima sexta-feira, dia 23 de janeiro, pelas 09h30, para uma reunião com a tutela.Uma reunião que servirá para analisar os critérios a que deve obedecer a elaboração do despacho de organização do próximo ano letivo e que constituirá uma oportunidade para a FNE alertar o MEC para a necessidade de não repetir erros do passado e devolver às escolas a serenidade necessária ao seu pleno funcionamento.A FNE reafirma a importância da publicação, atempada, das orientações para o próximo ano escolar, devendo estas, serem o mais claras e completas possível de modo a não haver necessidade de diplomas ou esclarecimentos adicionais.O encontro no MEC servirá igualmente para trazer à discussão o tema dos concursos que todos os anos têm constituído um fator desnecessário de perturbação e de insatisfação nas escolas. A FNE alerta para a necessidade de se garantirem os mecanismos necessários que permitam a afetação atempada de todos os docentes necessários ao pleno funcionamento das nossas escolas. Insistimos na reivindicação de que todos os procedimentos concursais sejam antecipados, de modo que o início de cada ano letivo não continue a ser marcado por forte perturbação, tal com aconteceu este ano.A FNE irá igualmente reforçar a sua preocupação em relação à clara insuficiência de trabalhadores não docentes, nomeadamente de assistentes operacionais, para assegurarem o acompanhamento necessário aos alunos. Consideramos que esta matéria seja rapidamente colocada em debate e negociação.Finalmente, a questão da requalificação será outro dos temas que iremos levar para o debate, com a manifestação de total discordância quanto à operacionalização da designada requalificação profissional, entendendo que ela não deve concretizar-se. Consideramos que todos os docentes vinculados ao sistema educativo são necessários e até mesmo insuficientes para fazer face às respostas educativas necessárias. Defendemos por isso que a estes docentes seja assegurada a afetação a atividades de acompanhamento de alunos e promoção do sucesso escolar.